terça-feira, 23 de novembro de 2010
Smart People
sábado, 6 de novembro de 2010
Como nossos pais
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Testosterona
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Com fã de Beatles não se brinca!
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Much ado about nothing
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
O Gremio Foot-ball Porto Alegrense e eu
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Poeira neles
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
O saudoso D.
domingo, 1 de agosto de 2010
A hora da verdade
All that you can't leave behind
John Donne
sábado, 10 de julho de 2010
Uma das poucas coisas que ainda me assusta (ou o desespero dos outros)
sábado, 3 de julho de 2010
Dois pra la, dois pra ca
sexta-feira, 2 de julho de 2010
We're not enemies, we just disagree (ou por que eu amo tanto The Strokes)
Quem me conhece de verdade – porque tem muita gente que acha que nos conhece mas nao sabe porra nenhuma a nosso respeito, somente aquilo inferido por presuncoes – sabe que musica eh se não a mais mas uma das coisas mais importantes na minha vida. Ela diz muito sobre quem eu fui, sou e ainda me tornarei. Não sigo tendências, tenho pavor de modinhas – quaisquer que sejam – e, admito, um certo preconceito com certas pessoas que gostam das mesmas coisas que eu – principalmente aquelas que cospem conhecimento musical com propriedade sem ao menos saber do que estao falando. Whatever. Musica define. Nos leva a lugares e épocas as quais jamais imaginaríamos poder viver. Traz alegria genuína e nos acompanha em quase todos momentos. E todos sabemos que vida sem trilha sonora não tem graça alguma.
A musica me foi apresentada quando muito jovem. E agradeço todos os dias ao meu querido e grande pai por tal feito. Tive sorte, agora entendo. Sei que se não fosse por meu pai, eu teria descoberto todas essas obras de arte maravilhosas que tenho escutado há quase três décadas de vida por minha conta mesmo. Mas o primeiro “empurrão” veio de berço mesmo. E desde o berço. Meu pai viveu nos anos 60. Foi adolescente na época em que Beatles, Rolling Stones e todas aquelas maravilhosas bandas do brit-rock disputavam o topo das paradas. Viveu a ditadura. Ouviu muita Tropicália, Chico e Mutantes. Um cara de sorte. Acompanhou tudo de perto. Sorte? Eh, nem tanto, porque todos sabemos o quão complicado viver naquela época era. Refiro-me ah sorte que ele teve de poder acompanhar essas artistas no auge de seus talentos e fazer parte dessa historia. Eu, infelizmente, sou mera espectadora. Conheço o que li, o que ouvi, o que vi na mídia e documentários. E tenho que acreditar no que me eh passado.
Meu pai eh meu herói, como não poderia deixar de ser. Qual pai daria pra filha o álbum branco dos Beatles de presente de 15 anos? Tem gente que debuta; outros vão pra Disney: eu ganhei o melhor presente de todos. Voltando ao inicio la, quando eu falava na minha intrínseca ligação com a musica, eh lugar-comum pra maioria dizer que os Beatles foram, são e sempre serão minha banda favorita. Acho praticamente impossível outra banda conseguir ocupar esse lugar no meu coraçãozinho. Posso me apaixonar e reapaixonar por bandas diariamente, mas são dos 4 rapazes de Liverpool o topo da lista. Forever. Digam o que quiserem, eles são sim a melhor banda do mundo. Respeito os 3% da população mundial que não curte o som dos caras, mas, digo e repito, não consigo entender. Deixa pra la, isso eh conversa pra outra hora.
Meu amor pelos Beatles ah parte, todo mundo tem uma segunda banda favorita. E a minha eh os Strokes. E explico o porque: devo a eles (o mundo todo na verdade deve) a incrível e insuperável volta do rock de raiz, de garagem ah boca-do-povo (e aos ouvidos). Depois de anos tendo que aguentar boy bands e pop groups/singers, eles surgiram do nada pra reacender a chama do que todos conhecem por Indie Rock (ou "roque" independente, como preferirem). Os Strokes abriram as portas pra todas essas outras bandas maravilhosas que surgiram depois deles e fizeram da primeira década do século 21 os anos da volta do rock ao topo. As pessoas voltaram a acreditar no poder de ouvir coisas boas de novo. E, por isso, eu serei eternamente grata ao Julian e sua trupe.
Tenho que confessar, como já disse la no inicio, que tudo que vira “modinha” me irrita profundamente. E todo mundo sabe que o tal do indie rock veio pra ficar. Os All stars opacos, cabelos bagunçados e roupinhas de brechó pelas ruas não me deixam mentir. Acho tudo muito bonitinho, mesmo. Mas cansativo. Aquela velha historia: tudo que eh demais... Mas não vou reclamar, prefiro mil clones do Julian Casablancas na rua do que do Justin Bieber, por exemplo. (no offenses!)
Eu lembro da minha felicidade quando, em 2001, chegou ah minha casa o primeiro cd dessa então nova e muito pouco conhecida banda chamada The Strokes. Eu tinha ouvido uma que outra musica na TV ou na radio, não lembro bem. So lembro que foi amor ah primeira ouvida (e vista, porque sempre gostei de rapazes “sujinhos”, If you know what I mean). Eu tinha 19 anos recém completos, segundo ano de curso de Letras, primeiro ano como English Teacher. Primeiro ano solteira depois de uma adolescência namorando. E um mundo novo pela frente pra conhecer e conquistar. E esses 5 rapazes nova-iorquinos foram testemunha disso tudo. Eye witnesses. Lembro ateh hoje quando eu ouvi o álbum de estréia “Is this it?” pela primeira vez. O encarte, as fotos, as letras, o som de garagem. O rock nas guitarras. A voz arrastada do Julian. Gamei.
Para aqueles que não entendem minha paixão pelos Strokes, digo e repito: o que eles fizeram em prol do rock no cenário musical não tem preço. Se não fossem eles, Britneys e Backstreet Boys seriam o que nos restaria. Eles trouxeram a esperança de volta. E muitos viúvos do rock renasceram das cinzas. Sem mencionar o fato de que eles são, pra mim, o que foram os Beatles pro meu pai: acompanhei desde os primeiros passos a construção de tão importante banda.
Ao contrario dos Beatles, que eu nunca vi ao vivo e nunca verei, eu já tive a abençoada oportunidade de ver meus xodós ao vivo. E, como não poderia deixar de ser, sai do espetáculo proferindo aquela clássica frase típica de quem viveu algo inenarravel: “Posso morrer agora!”. Passaram quase seis anos de tal fato e, thank God, ainda estou aqui. Pronta pra receber o quarto e próximo álbum dos Strokes de braços abertos e ouvidos apaixonados. E com um coração cheio de amor pra dar. Por toda vida.
Is this it?
Take it or leave it.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
O Algoz
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Parceria intelectual
terça-feira, 25 de maio de 2010
O doce e o amargo de enfrentar o mundo
ps: eu nao sou Gaucha chata a ponto de achar que tudo que eh do RS eh melhor. Alias, nao gosto disso. Mas melhor que o Gremio e que a Polar, nao tem nao... :D
sexta-feira, 7 de maio de 2010
I wish you love
To give your heart a song to sing
And then a kiss, but more than this
I wish you love
And in July a lemonade
To cool you in some leafy glade
I wish you health
But more than wealth
I wish you love
My breaking heart and I agree
That you and I could never be
So with my best
My very best
I set you free
I wish you shelter from the storm
A cozy fire to keep you warm
But most of all when snowflakes fall
I wish you love
But most of all when snowflakes fall
I wish you love
I wish you love
I wish you love, love, love, love, love
I wish you love
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Don't look back in anger (ou fazendo as pazes com o passado)
Eu venho de uma família de loucos. Alguns diagnosticados, outros ainda timidamente mascarados. Se minha mãe ler isso, certo de que ficara triste comigo. Mas ela bem sabe que eh verdade. Infortúnio ou não, lidar com a genética maluca eh algo da qual não posso escapar. Em meio a um terremoto desses, sempre me orgulhei do fato de ser uma das (mais) “normais” nesse clã peculiar. A progenitora jah vinha dizendo há alguns bons anos que eu deveria procurar “ajuda especializada” pra resolver minhas piracoes. Orgulhosa (ou burra, talvez ingênua), disse que não. “Dos meus problemas cuido eu”. Mãe eh mãe, e sim, elas SEMPRE tem razão.
Não tive nenhum trauma na infância: fui uma criança feliz, com direito a muitas brincadeiras, Sessão de Tarde e imaginação. Venho de uma família classe-media que me proporcionou estudar em ótimas escolas e, por conseqüência, numa ótima universidade. Porem, desde pequena mostrei alguma instabilidade aos outros mortais. Não queria mais ir na aula decorridos alguns meses do inicio do ano escolar. Enjoava dos amiguinhos com freqüência. E do mundo. Diziam que eu era “de lua”. Eu diria "chata" mesmo. Nessas horas eu culpo o zodíaco – porque pra alguma coisa ele tem que servir. A minha instabilidade tem muito a ver com a minha inaptidão em admitir fraquezas e situações adversas. Sempre tinha que ser do MEU jeito. Infantil mesmo. A vida se encarregou de me mostrar quanto tempo eu perdi.
Eu lembro bem porquê eu procurei ele. Motivo bobo, agora eu sei. O tal do desespero. Agora eu soh tenho a agradecer. Agradecer pelo tal desespero. Porque agora eu acredito que tudo acontece por algum motivo. Não. Não virei evangélica. Agora sei o valor que tem sentar naquele sofá e ouvir aquela voz falando coisas tão fortes – e ora dolorosas – sobre um ser que se julgava auto-suficiente.
Eu tenho um amigo que me disse que psicólogo tah no mundo pra resolver nossos problemas – ele não pode ser nosso amigo e não temos que gostar dele. Eu, parcialmente, concordo. (In)Felizmente, eu gosto do meu. Como ser, como profissional, como grilo falante. Ele eh o cara que, bem ou mal, me ensinou a ver a vida com outros oculos.
Ele diz muitas coisas obvias. Coisas que talvez não valham os tantos reais que eu pago por sessão. Verdade. Mas as diz com uma sutileza digna de um lord inglês. E são essas as que mais doem: as verdades mais obvias que nem o Steve Wonder gostaria de ver – perdão pela piada HORRIVEL! São pequenas coisas – bem pequenas mesmo – que fazem uma puta diferença.
No inicio eu contava os minutos pra ir embora, não via a hora de sair correndo daquela sala. Tinha preguiça, confesso. Preguiça de achar diagnósticos pras minhas piracoes. Mais fácil deixa-las passarem batidas. Quase um ano depois, eu sei que muito pouco mudou no mundo ao meu redor. E talvez eu não tenha mudado nada. Talvez nem venha a mudar. Mas compreendi. E entendimento eh, por bem ou por mal, uma das melhores soluções pra dilemas.
Ele me fez ver a pessoa extramente imatura que eu escondo por trás dessa casca-dura e independência. Fez ver o quão insuportável eu posso ser. O quão louváveis são as pessoas que não desistiram de mim pelo meio do caminho. Porque eu não sou fácil. Disfarço muitas das minhas imperfeições com piadas e ótimo humor. Extravagância. Ou seria um escudo?
Não sei o que será de mim daqui pra frente. Se tudo isso – como sempre foi na minha vida- não vai ser soh algo “fogo-de-palha”. Se vou evoluir como ser humano e mudar o mundo como sempre quis. A cada encontro semanal eu menos sei. Mas cada vez compreendo mais. Contraditório, não?
Terapia não salva, não cura. Mas faz um bem danado. E isso vindo de alguém que sempre quis abraçar o mundo e resolver tudo by herself, well, I guess it means something.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Brilho eterno de uma mente sem lembrancas
Pero que las hay, las hay...
Eu nunca acreditei em bruxaria. No esotérico. No sobrenatural. Sempre fui mais pé no chão mesmo. Um pouco cética, talvez. Sempre desconfiei de horóscopos e combinações astrológicas. (Será que meu signo combina com o dele?, eis a dúvida!) Mesmo sempre questionando tudo isso, tem um lado meu - confesso - que no fundo, no fundo, não desacredita nessas bobagens todas. Já li muito horóscopo, já pedi mapa astral via Internet, já fui em cartomante. Ah, o desespero... A-ha! Palavra-chave essa: desespero.
domingo, 11 de abril de 2010
You only live once
domingo, 4 de abril de 2010
Ressurreicao
sábado, 3 de abril de 2010
End of the line (Traveling Wilburys)
Well it's all right, riding around in the breeze
Well it's all right, if you live the life you please
Well it's all right, doing the best you can
Well it's all right, as long as you lend a hand
You can sit around and wait for the phone to ring, at the end of the line
Waiting for someone to tell you everything, at the end of the line
Sit around and wonder what tomorrow'd bring, at the end of the line
Maybe a diamond ring
Well it's all right, even if they say you're wrong
Well it's all right, sometimes you gotta be strong
Well it's all right, as long as you got somewhere to lay
Well it's all right, every day is judgment day
Maybe somewhere down the road a way, at the end of the line
You'll think of me and wonder where I am these days, at the end of the line
Maybe somewhere down the road when somebody plays, at the end of the line
Purple haze
Well it's all right, even if push comes to shove
Well it's all right, if you got someone to love
Well it's all right, everything'll work out fine
Well it's all right, we're going to the end of the line
Don't have to be ashamed of the car I drive, at the end of the line
I'm just glad to be here, happy to be alive, at the end of the line
And it don't matter if you're by my side, at the end of the line
I'm satisfied
Well it's all right, even if you're old and gray
Well it's all right, you still got something to say
Well it's all right, remember to live and let live
Well it's all right, best you can do is forgive
Well it's all right, riding around in the breeze
Well it's all right, if you live the life you please
Well it's all right, even if the sun don't shine
Well it's all right, we're going to the end of the line