“What gets us into trouble is not what we don’t know. It’s what we know for sure that just ain’t so” (Mark Twain)
O que eu mais gosto na minha profissão (e na vida em geral) é saber que nenhum dia vai ser igual ao outro. Na teoria, sim. Acorda, toma banho, come, sai, dá aula, volta, bebe, dorme. Felizmente, eu lido com pessoas. E elas são surpreendentemente surpreendentes. Alguns momentos que poderiam ser preenchidos por tediosos intermináveis minutos acabam, na maioria das vezes, se tornando momentos agradáveis. E pra lá de inusitados também.
Eu nunca fui muy fã de dar aula em empresas. Pros ditos “executivos”. Gerentes. Supervisores. Caralho a quatro. Mas eles sempre me surpreendem e encantam. São pessoas que levam vidas, aparentemente, opostas ah minha. Nada em comum. Nada a ver. E, no fim, acabo sempre por me convencer de que o universo humano se resume à cerveja, bom humor e historias pra contar. Graças a Deus!
O que difere eles de mim é só o traje. O cargo. E o salário também (essa diferença eh um pouco mais gritante, fato!) Mas aqueles homens de terno são tão despojados como eu. Falam e pensam tanta bobagem como eu. Vestem jeans surrado e tênis velho no pensamento. Essência simples.
E eu adoro quando as máscaras caem. E acho triste ver que o que separa os humanos dos humanos são eles mesmos. E seus malditos pré-conceitos. A racionalidade. O querer tudo do seu jeito. E não enxergar a diferença do outro como algo belo. E assim sendo, relacionamentos se desfazem, pessoas se tornam distantes e momentos que poderiam ser legais são jogados no lixo. “Não combina e pronto!” Muito fácil pensar assim.
Agora eu sei que todo mundo é igual. Cruzei oceanos pra descobrir o que tava na minha cara há muito tempo. Somos todos iguais. Incluindo meus vizinhos pagodeiros e os outros que fumam maconha e infestam meu apartamento com seu “vício”. Somos iguais. Em essência. E é isso que tem gente que não consegue ver. Pena.
Um comentário:
Hell!! Lendo teu blog deu uma puta vontade de ter um tb... É uma merda não ter tempo pra fazer o que se gosta. Ler eu ainda consigo no ônibus!
Me identifiquei várias vezes ao longo dos teus textos quando tu falava de alunos, HAHAHA
Beijão e até o churras do Robledo!
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