segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A difícil arte: Parte I - Letting things go


Tem acontecimentos na vida que, ao meu ver, devem ser esquecidos. Se não completa e eternamente, pelo menos deveriam ser colocados numa "caixinha" no nosso cérebro e fechada a 7 chaves. E somente reabri-la quando fosse a hora certa.

A difícil arte de esquecer: so hard to do, and so easy to say. But sometimes, sometimes, you just have to walk away, walk away... (wise choice, indeed!)

É melhor assim. A gente esquece. Ou finge que não lembra. Faz um bem danado. Pessoas, momentos, instantes, brigas, palavras duras, inverdades, injustiças, o campeonato mundial do Inter. E ocupa a mente com o que realmente interessa.

Esquecer desavenças, picuinhas, rivalidades bobas. Perdoar e pedir perdão (mesmo que só dentro da gente). Pedir desculpas. Esquecer que até os mais sinceros e sensatos mentem. Ou disfarçam a verdade, perhaps. Esquecer os 300 meses de dívida.

Tanta energia gasta remoendo e ruminando o desnecessário. Pra todas essas coisas, uma solução. A minha: Deletar. Tudo. Sem dó. Mas deixá-las lá, paradas, em "stand-by", na lixeira. Algum dia, quem sabe, serão restauradas. E, tomara, tornar-se-ão belos arquivos de doces e insubstituíveis memórias. (salvo o campeonato do Gabiru lá)

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