- Pra me lembrar, mãe. Ou não me deixar esquecer, tanto faz.
- Lembrar do quê?!?
- Lembrar que o amor é possível. E que às vezes acaba porque não tinha como continuar mesmo. Fatalidades do destino. Um oceano de distância, não tinha como.
- Sim, mas é passado, não?
- Claro!
- Então?!?
- É pra me lembrar, ora essa! Lembrar que se eu sobrevivi a isso, nada, mas nada mesmo, me derruba.
E a mãe ficou quieta. É, talvez a filha tivesse alguma razão. Nem sempre a gente lembra o quão forte a gente é.
- Se te faz bem...
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