"Helena é nome de velha!". Tive que ouvir isso de um desconhecido numa festa qualquer e, believe it or not, o rapaz achava que dizendo uma coisa dessas iria me conquistar. Peças de pessoas.
"Helena é nome de guerreira". Essa sempre foi a frase mais empolgante de todas. "Helena de Tróia". Mulher de personalidade forte, decidida, independente, blablabla. Dividiu opiniões. Foi o motivo de uma guerra. Trouxe a desgraça prum povo todo.
"Professora Helena!" Isso nos remete à bela novela mexicana exibida e reexibida milhares de vezes pela emissora do homem do baú. Professora Helena do Carrossel era meiga, doce, compreensiva. (meu completo oposto).
Helenas de novela. Do Maneco. Vera Fischer (eca!), Regina Duarte (eca, eca!), Maitê Proença, Cristiane Torloni e agora a mais nova delas, a linda e jovem Thaís Araujo. A tradicional personagem global Helena: mulher forte, bem-sucedida mas que sempre sofre até comer o pão que o Diabo amassou! (adoro essa expressão bizarra!)
Eu amo meu nome. Como Romeu perguntaria à Julieta: "What's in a name?". Eu, humildemente, responderia, TUDO. Nosso nome pode não definir quem somos, mas pode, ao mesmo tempo, dizer muito sobre a gente.
Nome de velha, de guerreira, de professora, de personagem de novela. Helena. Até Machado de Assis eternizou meu nome em um de seus romances. Helena. Vem do Grego. Significa "tocha, luz". Helena. Guerreira.
Sofrendo ou não, sei que minha vida daria uma novela. E independente de qual das milhares de facetas de Helena que eu adotar, eu só quero que minha história tenha um final feliz. Helena. Nome de gente normal, só isso.
Um comentário:
Sempre pensei nas Helenas do Maneco.
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